SANTANDER: "NÃO FOI O BANCO, FOI UM ANALISTA"

Antônio Assis
0
247 - O presidente mundial do Santander, Emilio Botín, sentiu o golpe da repercussão negativa em torno do vazamento de um extrato destinado aos clientes de alta renda onde o banco apontava que a economia brasileira correrá sérios risco caso a presidente Dilma Rousseff (PT) seja reeleita em outubro. Na tentativa de minimizar os danos, Botín afirmou, neste domingo (27), que o informe "não é do banco, mas de um analista". Ele também disse foram tomadas providências internas para avaliar o caso e que os envolvidos, tanto na produção como na aprovação do informe, serão demitidos.
Botín afirmou, ainda, que o presidente do Santander no Brasil, Jesús Zabalza, já explicou o ocorrido as autoridades e também à presidente Dilma. Ele ressaltou, ainda que o país é considerado estratégico pela instituição e que o Santander já investiu cerca US$ 27 bilhões desde que fincou sua bandeira no país, em 1982. O Brasil representa cerca de 1/5 do lucro do grupo.
A crise começou quando o Santander encaminhou, no início do mês, uma carta aos seus clientes de alta renda, com ganhos superiores a R$ 10 mil mensais, onde constava uma análise afirmando que caso a presidente Dilma permaneça estável ou venha a subir nas pesquisas referentes as eleições de outubro, a Bolsa tenderá a cair, além de haver uma alta nos juros e a desvalorização do câmbio.

Postar um comentário

0Comentários
Postar um comentário (0)