Audiência termina sem acordo e legalidade da greve de ônibus será decidida na Justiça

Antônio Assis
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Júlia Montenegro
Folha-PE

Uma audiência de conciliação entre rodoviários e patrões foi realizada na tarde desta terça-feira (2), no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-PE), por volta do meio-dia. O objetivo do vice-presidente do TRT-PE, desembargador Pedro Paulo Pereira Nóbrega, que conduziu a sessão, era conseguir um acordo entre o Sindicato dos Rodoviários e o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE). Após uma hora de negociação sem consenso, o desembargador determinou que a legalidade da greve de ônibus será decidida na Justiça. O julgamento acontecerá na terça-feira (9), às 10h, no TRT-PE, localizado no Cais do Apolo, área Central do Recife.
Participaram da audiência o presidente eleito do Sindicato dos Rodoviários, Benilson Custódio, e o presidente em exercício, Diógenes José de Souza. Além deles, o presidente do Urbana-PE, Fernando Bandeira. O patronato acredita que as paralisações dos rodoviários foram consideradas abusivas, já que a população ficou prejudicada sem a circulação dos ônibus. Em defesa, os rodoviários dizem que realizaram, apenas, um movimento de advertência para mostrar a população a insatisfação salarial da categoria com o patronato.
O vice-presidente do TRT-PE solicitou ao sindicato, desde a última quinta-feira (5), que todas as paralisações fossem suspensas até o dia do julgamento do dissídio coletivo, que está marcado para a próxima segunda-feira (8), no Tribunal Superior de Trabalho (TST), em Brasília. A previsão é que nesta sexta-feira (5) os rodoviários recebam o salário com pagamento dos 10% retroativo ao mês de julho, além do reajuste de 6% no tíquete-alimentação, auxílio-funeral e diária para viagens. Na segunda, o TST irá julgar se mantém os 10% e o valor do tíquete alimentação.

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