Entenda o ataque virtual à Sony

Antônio Assis
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Jane Wakefield
Repórter de Tecnologia, BBC News

O ataque virtual à Sony ─ creditado à Coreia do Norte, que nega a acusação ─ tem todos os ingredientes de uma megaprodução de Hollywood, especialmente depois de a multinacional japonesa cancelar a estreia do filme "A Entrevista", uma paródia do regime comunista.

A decisão foi tomada após redes de cinema norte-americanos se recusarem a exibir a comédia por medo de ameaças feitas por um grupo de hackers, chamado Os Guardiões da Paz (GOP, em inglês). De acordo com serviços de inteligência americanos, o GOP está ligado à capital norte-coreana, Pyongyang.

Ainda não se sabe, contudo, quem está por trás do ataque. Neste sábado, a Coreia do Norte, que nega envolvimento no episódio, ofereceu ajuda aos Estados Unidos para descobrir os responsáveis por invadir os computadores da Sony e acessar informações confidenciais, incluindo conversas de altos executivos da companhia.

Confira abaixo o que já foi desvendado sobre o caso.
O que já se sabe

Há uma única certeza em meio a tantas dúvidas sobre o ataque virtual à Sony: o sistema interno de computadores da companhia foi alvo de hackers em novembro.

O grupo responsável pelo ataque se autodenomina The Guardians of Peace (Os Guardiões da Paz, em tradução livre) e ameaçou vazar dados secretos da multinacional japonesa "ao mundo" caso suas demandas não fossem atendidas.

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