Réus da Tragédia no Arruda condenados a mais de 20 anos

Antônio Assis
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Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem

Thiago Wagner
NE 10

Depois de um ano e quatro meses o caso da privada do Arruda finalmente tem o seu desfecho. Em julgamento de mais de 12 horas, realizado nesta quarta-feira (2), na 2ª Vara do Tribunal do Júri, no Fórum Rodolfo Aureliano, em Joana Bezerra, Centro do Recife, o júri popular optou pela condenação, em regime fechado, de Everton Felipe Santiago Santana, de Luiz Cabral de Araújo Neto, e de Waldir Pessoa Firmo Júnior. Everton pegou 28 anos e nove meses; Luiz, 25 anos, sete meses e 15 dias; e Waldir, 22 anos e seis meses. O responsável por definir esse período foi o juiz Jorge Luiz dos Santos Henriques, que presidiu a sessão. Os três foram condenados por homicídio consumado, a morte de Paulo Ricardo Gomes da Silva, 26, e por outras três tentativas de homicídio, pessoas que foram atingidas pelos estilhaços dos vasos sanitários.

O soldador naval Paulo Ricardo Gomes da Silva, 26, foi morto no dia 2 de maio de 2014 depois de ser atingido por uma privada jogada de dentro do estádio do Arruda, após a partida entre Santa Cruz e Paraná, pela Série B. Paulo morreu na hora e outras três pessoas foram atingidas por estilhaços. Dias após o ocorrido, Everton, Luiz Cabral e Waldir foram detidos pela Polícia Civil. Os três confessaram terem retirado e atirado os dois vasos do estádio. O caso ganhou repercussão internacional, principalmente pelo fato do Brasil ser o país-sede da Copa do Mundo.

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