A cidade que a gente quer - Paulista de ontem, hoje e de amanhã - Seminário - 0212

Antônio Assis
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Paulista de ontem

Ao nos debruçarmos sobre o crescimento do Paulista nesses últimos 35 anos, verificamos que nossa cidade simplesmente se avolumou, inchou, pois o processo que nos foi imposto, não levou em consideração a infraestrutura que possuíamos à época, em relação à explosão demográfica que sofremos. O município abrigou vários conjuntos habitacionais sem o mínimo de aporte físico e estrutural. Como consequência, Paulista teve sua população quintuplicada entre as décadas de 70 e 90 e, hoje, se ressente do efeito desastroso de um crescimento desordenado, sem planejamento. A cidade amargou ainda, o esvaziamento de seu Parque Industrial e suas consequências em cascata.

Paulista uma cidade com vocação operária, ficou sem rumo, sem norte sem saber para onde ir. Um erro que a classe política de ontem cometeu, porque não vislumbrou um crescimento programado. E que os políticos de hoje, precisam se esforçar e reverter.

Paulista de hoje

Está entre as oito maiores economias do estado de Pernambuco (já foi a terceira). Tem um enorme potencial turístico, cultural, logístico e ainda industrial, mas necessita de um direcionamento estratégico. Para assim, definida suas novas vocações, implementar as mudanças necessárias e efetuar políticas públicas na busca da melhoria de seus indicadores sociais e, por decorrência, alcançar o crescimento sustentável e inteligente. Se tornando protagonista do desenvolvimento da região metropolitana norte de Pernambuco.

Paulista de amanhã

A cidade precisa ser discutida, pensada, reinventada. E essa “virá através de conversas, de contendas e de ações propositivas. E só após o início de todo esse debate dialético, a sociedade vai interagir entendimentos e estabelecer propostas, ideias e indicadores vitais à construção de uma cidade equilibrada, humanizada e justa. Enfim, uma cidade integrada.

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