Prefeitura do Recife diz que estrutura do Camarote da Acessibilidade que cedeu foi vistoriada

Antônio Assis
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Blog do Jamildo

A Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Recife, responsável pelo Camarote da Acessibilidade no Galo da Madrugada que cedeu no último sábado (6), explicou que um parafuso se soltou da estrutura e parte da base caiu “cerca de um palmo”.

Porém a cadeirante Leandra Silva, que denunciou o episódio nas redes sociais, contestou a informação. “Não foi um palmo, é mentira. A minha sorte de não ter caído foi porque puxei minha cadeira para trás”, disse em entrevista ao Blog.

Leandra esclareceu que não chegou a ficar ferida na ocasião, mas, além do susto, a cadeira de rodas dela ficou danificada. “Hoje conversei com um advogado e já entrei com uma ação contra a Prefeitura e os responsáveis por tudo o que aconteceu”, alegou.

A Prefeitura informou que vai tomar as medidas cabíveis em relação à empresa responsável pela montagem da estrutura. Ainda segundo a PCR, toda a estrutura montada foi vistoriada pelo Corpo de Bombeiros e pelo Conselho de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE).

“Disseram que foi uma fatalidade, que tudo foi vistoriado pelo Crea. Mas essa fatalidade poderia ter ocasionado uma tragédia. Não tenho mais como confiar nesse tipo de camarote”, desabafou Leandra.

Confira a nota da Prefeitura do Recife na íntegra:

A Prefeitura do Recife, através da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Recife, responsável pelo Camarote da Acessibilidade no Galo da Madrugada – em parceria com o Governo do Estado, através da Superintendência Estadual de Apoio à Pessoa com Deficiência (SEAD) – informa que toda a estrutura montada para o segmento como forma de inclusão ao lazer e cultura, foi vistoriado pelo Corpo de Bombeiros e pelo Conselho de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (CREA-PE), mas ao final, um parafuso soltou e parte da base cedeu cerca de um palmo.

Apesar do incidente, ninguém ficou ferido, foi apenas o susto. O Gerente Geral de Direitos Humanos, Alexandre Nápoles, assim como a Secretária da Mulher, Elizabete Godinho, estavam no local e organizaram junto com o Corpo de Bombeiros a retirada das pessoas sem tumulto. O espaço tinha capacidade para 400 pessoas e recebeu 340 ao longo do dia, ou seja, também não houve superlotação.

A cadeirante Leandra Silva, que postou um vídeo em uma rede social falando do incidente, foi contactada e esclareceu que não sofreu nenhum tipo de ferimento, nem escoriação, apenas o susto. “Não me machuquei fisicamente, mas abalou meu emocional. Foi o desespero e a vulnerabilidade de uma cadeirante que motivou meu desabafo”, explicou.

A Prefeitura vai tomar as medidas cabíveis em relação à empresa responsável pela montagem da estrutura.

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