Brasil não empolga, mas vence Panamá em amistoso preparatório para a Copa América Centenário

Antônio Assis
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Folha de Pernambuco

Um futebol sem brilho, com pouca atitude e que ainda necessita de muitos ajustes para a estreia na Copa América Centenário. Esta é a Seleção Brasileira do técnico Dunga, que não empenhou muito esforço para derrotar a fraca seleção do Panamá por 2x0, na madrugada desta segunda-feira, em Denver, nos Estados Unidos, em amistoso preparatório para a competição. Agora, a Canarinho foca as atenções na estreia contra o Equador, no próximo sábado (04), no Estádio Rose Bowl, em Los Angeles (EUA).

A vitória brasileira foi construída com um gol em cada tempo. No primeiro, logo aos dois minutos de partida, o lateral-esquerdo Douglas Santos, ex-Náutico, bateu cruzado para a área, após jogada pela esquerda. O volante Elias tentou o desviou, mas foi travado pela marcação. A bola sobrou para o atacante Jonas, que chutou de esquerda para abrir o placar.

O segundo tento verde e amarelo surgiu apenas aos 27 minutos da etapa complementar. Com o jovem atacante Gabriel, um dos estreantes do dia na seleção principal. Depois de falha de Baloy, do Panamá, o santista, que havia acabado de entrar, recebeu a bola livre de marcação, já dentro da área, e bateu no canto esquerdo do goleiro, selando o triunfo brasileiro.

O JOGO

O brilho que se espera da Seleção Brasileira mais uma vez não apareceu. Mesmo diante de uma presa fácil como o Panamá, candidato ao título de saco de pancadas na Copa América. Inofensivo, não ofereceu trabalho à defesa verde e amarela. Pesou também a baixa qualidade técnica dos panamenhos, que, durante boa parte do jogo, atuou com praticamente todos os atletas atrás da linha bola na tentativa de dificultar a criação de jogadas dos brasileiros.

Mesmo com mais qualidade que o adversário, o time de Dunga pouco conseguiu fazer para tentar criar os espaços. Consequência da ausência de atitude da equipe brasileira, visivelmente em ritmo de treino. Philippe Coutinho era o jogador mais lúcido, porém, sem a ajuda dos companheiros, não conseguiu mudar o panorama da partida.

Roteiro semelhante se desenhou no segundo tempo de jogo, que por vezes ficou sonolento. O Brasil seguia com mais posse de bola, mas continuava criando pouco. Situação que melhorou um pouco depois das entradas de Hulk, Lucas Lima e Gabriel, autor do segundo gol brasileiro. Mas nada de brilho, apenas o suficiente para sair do placar mínimo.

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