Compasso de espera nos municípios

Antônio Assis
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Renata Bezerra de Melo
Folha Política

Um compasso de espera tem pautado o cenário das eleições municipais em várias cidades, em função do processo de impeachment em análise no Congresso Nacional. Gestores e pré-candidatos majoritários andam sem tanta pressa para bater o martelo em suas estratégias e alianças. A defesa de novas eleições presidenciais, feita por alguns, abre uma série de interrogações, por exemplo, sobre como isso geraria um vínculo com os pleitos municipais. Se petistas já avaliam a possibilidade, há quem também aponte que isso poderia beneficiar o PSDB ou a ex-senadora Marina Silva, que também esteve no páreo de 2014 e continua figurando nas pesquisas. Presidente nacional do PSDB, Aécio Neves ainda não cravou posição sobre o projeto do partido no Recife, vem dando tempo ao tempo. Em Petrolina, os desdobramentos do impedimento da presidente, cuja admissibilidade ainda será votada no Senado, podem gerar reflexos na pré-candidatura de Odacy Amorim. O deputado chegou a fechar aliança com o PP, que integrava a base de Dilma, mas mudou e acabou adotando posição pró-impeachment. Voltando para a capital ainda, a pré-candidatura de João Paulo, que só precisa se desincompatibilizar em junho, também aguarda.

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