Obras no Rio Paratibe e Eco Parque atrasam em Paulista e população sofre

Antônio Assis
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"Basta chover um pouquinho mais forte pra todo mundo ficar ilhado. O pior é que a água suja entra nas casas e muita gente perde móveis, geladeira, tudo", reclama o vendedor Alexandre Ramos da Silva, 28 anos. Ele mora desde que nasceu no bairro de Arthur Lundgren I, em Paulista, bem próximo ao Rio Paratibe, e cresceu vendo a população do seu bairro sofrer com as enchentes. Em agosto de 2014, a Prefeitura de Paulista iniciou o serviço de desassoreamento do rio, que prometia resolver o problema da população. Orçada em R$ 28 milhões, a obra deveria ser concluída em um ano e entregue neste mês de agosto, mas se arrasta sem previsão de conclusão. 

Apesar de não estar parada, poucos homens trabalham no serviço, que prevê ainda a construção de duas pontes nas comunidades do Banheiro do Soldado e do Barão. A retirada da areia e dejetos do rio é feito apenas por uma escavadeira hidráulica. "Isso aqui está muito lento, é só enrolação. E agora a situação piorou com a chegada da chicungunha. Lá em casa todo mundo já teve chicungunha, é muita gente doente aqui", reclama o morador José de Souza Araújo, de 56 anos

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