Cresce mortalidade por doenças cardiovasculares no Nordeste

Antônio Assis
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Folha-PE

Segundo levantamento da Fundação Oswaldo Crus (Fiocruz), em parceria com o Ministério da Saúde e as universidade de São Paulo (USP), Rio de Janeiro (UFRJ) e Minas Gerais (UFMG), o Nordeste foi a única região brasileira que computou um aumento de 13,77% nos índices de mortalidade por doenças cardiovasculares.

Devido ao número, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) aponta que o diabetes tem um papel expressivo nesse crescimento, junto com a hipertensão. Após pesquisa, o órgão avaliou o grau de conhecimento dos brasileiros sobre as complicações da doença.

Além da amputação e cegueira – consequências mais temidas e conhecidas pelos enfermos -, existem também riscos de infarto, AVC e acometimento renal. Todas essas resultam em complicações potencialmente fatais, segundo pesquisa feita junto ao Ibope.

Diante desses resultados, a campanha Diabetes sem Complicações foi lançada pelo órgão e compartilhada em suas redes sociais. Em vídeo, o casal de atores Flávia Alessandra e Otaviano Costa alertam para as complicações renais e cardiovasculares.

Dados da SBD apontam que aproximadamente metade dos pacientes com diabetes tipo 2 (46,3%) desconhece sua condição, por se tratar de uma doença com poucos sintomas, o que os torna vulneráveis às suas consequências cardiovasculares e renais.

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