Cármen Lúcia diz que 'celeridade' da Lava-jato é 'exemplo a ser seguido'

Antônio Assis
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Em entrevista ao programa Roda Viva, a presidente do STF admitiu que a rapidez nos julgamentos não se dá em outros processos. Ela ainda criticou o foro privilegiado, que leva muitos processos direto para o Supremo.

CBN

Questionada sobre o assunto, a ministra considerou desnecessária a forma de apresentação dos procuradores no episódio sobre o ex-presidente Lula.

A ministra comentou a pena imposta à juíza paraense Clarice Maria de Andrade, que manteve por 26 dias uma adolescente de 15 anos presa em uma cela masculina com cerca de 30 homens, em 2007. Na semana passada, a juíza foi afastada por dois anos, com direito a receber os salários, pelo Conselho Nacional de Justiça.

Carmem Lúcia também defendeu mudanças na lei que prevê o foro privilegiado a políticos. Hoje, deputados e senadores, por exemplo, só podem ser julgados pelo Supremo Tribunal Federal, pela prática de qualquer crime. Para a ministra Cármen Lúcia, a prerrogativa de foro não é compatível com a República.

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