Greve dos bancários chega ao fim em Pernambuco, exceto na Caixa

Antônio Assis
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Em assembleia, bancários aceitam proposta da Febraban e paralisação chega ao fim em PernambucoFoto: Ivaldo Bezerra/ Sindicato dos Bancários de Pernambuco

NE 10

Após 31 dias de paralisação, os bancários de Pernambuco aceitaram a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Febraban) e greve chega ao fim, voltando a funcionar normalmente nesta sexta-feira (7) em todo Estado. Apenas os servidores da Caixa Econômica Federal mantêm a paralisação, com votação de 100 a favor da paralisação e 94 contra. A reunião foi realizada na noite desta quinta-feira (6), na sede do sindicato, no bairro da Boa Vista, Centro do Recife. A manifestação foi a mais longa dos últimos 12 anos.


Nessa décima rodada de negociações, os bancos se comprometeram a corrigir o vale-alimentação em 15%; o vale-refeição e o auxílio creche/babá em 10% e a implantar a licença-paternidade de 20 dias. Em relação à Participação nos Lucros e Resultados (PLR), o acordo prevê parcela adicional de 2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 4.367,07, sendo que a primeira parcela será paga até dez dias após assinatura do Contrato de Convenção Coletiva.Os banqueiros elevaram a oferta de reajuste salarial de 7% para 8%, oferencendo também um abono de R$ 3,5 mil. Além disso, o sindicato dos bancos garantiu que, no próximo ano, a reposição da inflação seja de 1% de aumento real, entre outros benefícios.

Os dias em que a classe suspendeu as atividades não serão descontados, desde que ponha um fim à greve nesta quinta, retornando ao trabalho nesta sexta.
Decisão em Caruaru

Bancários de Caruaru, no Agreste do Estado, também aceitaram a proposta apresentada pela Febraban no início da tarde desta quinta. Com a decisão, pelo menos 22 agências do município voltam às atividades nesta sexta-feira.
Decisão pelo Brasil

A greve nos bancos privados e no Banco do Brasil (BB) chegou ao fim em São Paulo, após os bancários aceitarem proposta da bancada patronal. Na Caixa Econômica Federal, a proposta, que ainda inclui o pagamento de abono salarial de R$ 3,5 mil, foi recusada e a greve continua também em São Paulo, conforme informação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf).

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