“Projeto Senado” definiu a posição do PSDB/DEM

Antônio Assis
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Inaldo Sampaio

A perspectiva de serem chamados em 2018 para disputar as duas vagas do Senado na chapa que será encabeçada pelo governador Paulo Câmara foi o que levou o PSDB e o DEM, a menos de 24 horas do primeiro turno, a declarar apoio a Geraldo Júlio no segundo. Não fosse o interesse eleitoral de ver os ministros Bruno Araújo e Mendonça Filho disputando essas duas vagas, retornando, portanto, ao convívio da Frente Popular da qual foram excluídos pelo próprio governador em abril deste ano, não haveria explicação para que tucanos e democratas apoiassem o atual prefeito, cuja gestão foi fortemente questionada por ambos durante os 45 dias de campanha eleitoral. No entanto, esta não é a primeira vez que coerência é deixada de lado em nome de interesses eleitorais. Os dois ministros precisam dessas vagas para alimentar projetos futuros e a Frente Popular deverá cedê-las em nome da reeleição do atual governador.

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