SDS investiga peritos envolvidos em inquérito da morte de empresário da Operação Turbulência

Antônio Assis
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Corpo de empresário, investigado pela Polícia Federal, foi encontrado dentro de motel em Olinda. 
Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem

JC Online

Pouco mais de quatro meses após a morte do empresário Paulo César Morato, foragido da Polícia Federal na Operação Turbulência, a Secretaria de Defesa Social (SDS) abriu investigação para apurar irregularidades envolvendo peritos papiloscopistas responsáveis pelos laudos. No apagar das luzes e sem alarde, a Corregedoria Geral da SDS decidiu investigar possíveis falhas no isolamento da área onde o corpo do empresário foi encontrado, dentro de um motel em Olinda, e também possíveis erros cometidos pelos profissionais que não teriam comunicado à chefia que iriam realizar uma perícia complementar no dia seguinte à descoberta do cadáver do empresário.

As investigações foram autorizadas pelo delegado especial Casimiro Ulisses de Oliveira, que responde pelo expediente da Corregedoria da SDS. Na portaria, o gestor afirma que “o perito papiloscopista Lauro José Macena dos Santos teria, em tese, trabalhado incorretamente, quanto a solicitação de manter o local isolado; quanto a necessidade de perícia complementar (…); o perito papiloscopista Ricardo Freitas de Oliveira e o perito papiloscopista Cícero Rubens Bandeira Fernandes teriam, em tese, no dia 23 de junho de 2016, de forma autônoma, sem comunicação a chefia imediata ou qualquer outra autoridade, efetuado deslocamento ao local da morte do Sr. Paulo Cesar, bem como terem realizado perícia complementar no local, tendo, sido prestadas declarações com o nítido propósito de prejudicar as investigações e macular a imagem da Secretaria de Defesa Social”.

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