4 perguntas para entender escalada de tensão EUA-Rússia em caso dos ciberataques

Antônio Assis
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BBC Brasil

A Rússia anunciou nesta sexta-feira que não vai expulsar diplomatas americanos de Moscou em represália a sanções anunciadas um dia antes pelos Estados Unidos.

Em comunicado divulgado pelo Kremlin, o presidente Vladimir Putin afirmou que "não descerá a este nível de diplomacia irresponsável".

Na quinta-feira, Washington expulsou 35 diplomatas russos, acusando a Rússia de ingerência nas eleições presidenciais por meio de ataques executados por hackers. A administração de Barack Obama anunciou medidas de sanções contra Moscou.

O Kremlin classificou como "infundadas" as acusações. A expectativa era de que, seguindo a tradição dos tempos da Guerra Fria, a Rússia expulsasse o mesmo número de diplomatas americanos.

Mas Putin surpreendeu o mundo e mandou um sinal para o presidente eleito Donald Trump de que vai esperar os movimentos do novo governo, que tomará posse no dia 20 de janeiro.

No comunicado, Putin ironiza e deseja um feliz Ano Novo a Obama, Trump e ao povo americano. Ele também convidou "os filhos de todos os diplomatas americanos na Rússia a visitarem a árvore de Natal do Kremlin".

O cancelamento das sanções contra a Rússia é juridicamente simples, especialmente com a chegada de Donald Trump à Casa Branca, no dia 20 de janeiro.

Politicamente, no entanto, as relações entre os dois países estão no seu pior nível em muitos anos.

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