Roberto Freire foi chamado de golpista em evento ao lado de Paulo Câmara; PPS defendeu o ministro e criticou auxiliar do governador
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JC Online
O PPS, partido dos ministros Raul Jungmann (Defesa) e Roberto Freire (Cultura), saiu em defesa desse último por conta das vaias que o auxiliar do presidente Michel Temer (PMDB) recebeu nessa quinta-feira (22) no Palácio do Campo das Princesas. Freire foi chamado de golpista em um evento ao lado do governador Paulo Câmara (PSB).
Em entrevista após o evento, Freire disse que ficou surpreso com as vaias e os gritos porque não esperava essa "falta de educação" na sede do governo estadual. Ao discursar, ele defendeu o presidente e fez críticas às gestões Dilma Rousseff (PT) e Lula (PT) e "peitou" os críticos.
O secretário estadual de Cultura, Marcelino Granja, que é filiado ao PCdoB, defendeu Lula e criticou o impeachment de Dilma. A nota do PPS também é dirigida ao auxiliar de Paulo Câmara.
A atitude do ministro da Cultura de enfrentar os críticos em plena sede do governo estadual também foi ressaltada pela direção estadual do PPS.
NOTA DO PPS
O desrespeito que foi objeto o Ministro da Cultura e presidente nacional do PPS, Roberto Freire, ontem, em ato no Palácio do Campo das Princesas, atingiu por tabela o sr. Governador Paulo Câmara e o seu governo como um todo.
Desrespeito tanto maior por partir de um Secretario de Estado que recebia, junto com o sr. Governador, um ministro de estado pernambucano em visita, e trazendo recursos para Pernambuco.
A reação altiva e firme do nosso presidente e ministro colocou os áulicos e desrespeitosos no seu devido lugar, restando a estes o ridículo e o repúdio daqueles que observam a civilidade democrática e o acolhimento condigno aos que Pernambuco recebe e que nos honram.
Portanto e por tudo, ao Sr. Governador de Pernambuco e ao Ministro da Cultura firmamos publicamente o nosso desagravo.
Debora Albuquerque
Presidente
Marcilio Domingues
Secretário Geral