Na Alepe, governo deve ficar com 13 comissões e oposição com 03

Antônio Assis
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Líderes do governo, Isaltino Nascimento (PSB), e da oposição, Silvio Costa Filho (PRB), negociam comando das comissões da Alepe
Foto: Arthur Marrocos/divulgação

JC Online

Um acordo entre os líderes do governo, Isaltino Nascimento (PSB), e da oposição, Silvio Costa Filho (PRB), pré-definiu que espaço as duas bancadas terão na composição das Comissões da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nos próximos dois anos. A oposição trabalha para ficar com três desses colegiados. O governo deve abocanhar as outras treze.

Há um entendimento de que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa, fique com o ex-líder do governo, Waldemar Borges (PSB), que tem bom trânsito com os colegas.

A oposição quer manter as duas comissões que tem hoje: a de Educação e Cultura, comandada por Teresa Leitão (PT), e a de Cidadania e Direitos Humanos, chefiada por Edilson Silva (PSOL). O grupo também quer retomar a de Saúde e Assistência Social, que era presidida por Odacy Amorim (PT). Ele entregou o colegiado ao governista Eduíno Brito (PP) para se dedicar à campanha em Petrolina, no Sertão, e à Frente Parlamentar em Defesa do São Francisco.

Os oposicionistas também pleiteiam um quarto colegiado, que poderia ser Administração Pública ou Meio Ambiente; dependendo de como será feita a equação da proporcionalidade. A que favorece a oposição contabiliza a Comissão de Ética.

Silvio e Isaltino devem voltar a se reunir no próximo dia 31 para bater o martelo sobre o comando dos colegiados. A expectativa é manter a maioria dos atuais presidentes. As mudanças devem ocorrer nos grupos em que o parlamentar que comandava se elegeu prefeito. Além da CCJ, a lista inclui Administração, Agricultura e Ciência, Tecnologia e Informática.
ACOMODAR

“Queremos buscar o máximo de consenso na composição das comissões. Estamos analisando um conjunto de pleitos para conseguir acomodar todo mundo”, explica Isaltino. Uma das prioridades do governo é mobilizar a tropa em comissões que têm uma grande demanda de votações.

Para Silvio Costa Filho, a primeira reunião fortalece o entendimento pelo diálogo entre as duas bancadas. “Queremos fazer um bom debate na Casa. E contribuir com ideias num pacto de boa convivência que sempre tivemos”, sinaliza.

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