Renildo frustrou Olinda - Magno Martins

Antônio Assis
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Quando governador, Eduardo Campos (PSB) construiu pontes com os mais diversos partidos, entre eles o PCdoB, presidido nacionalmente pela deputada Luciana Santos. Poderoso, Eduardo teve uma forte participação na eleição e reeleição do ex-prefeito de Olinda, Renildo Calheiros. Mesmo sem fazer um Governo Brastemp em Olinda, Calheiros foi reeleito, aliás, porque o ex-governador construiu um cenário favorito, impedindo as candidaturas de Ricardo Costa, hoje no PMDB, e da petista Teresa Leitão.

Renildo foi reeleito por uma diferença de menos de 1% para Isabel Urquisa, mas na soma geral perdeu para brancos e nulos, prova de que detinha uma taxa altíssima de rejeição. No segundo mandato, o comunista não se recuperou, fez uso das mesmices da primeira gestão, não indo a lugar algum. Foi tão ruim a sua dupla administração que Luciana Santos, sua candidata, sequer chegou ao segundo turno.

Corre nos bastidores a informação de que o governador Paulo Câmara (PSB) estaria pensado em convocar Renildo Calheiros para assumir uma pasta em seu Governo, provavelmente Cultura. É provável que isso tenha ficado apenas no reino da especulação, porque os novos secretários estão tomando posse hoje e na Cultura se mantém Marcelino Granja.

Nada contra Renildo, que deputado em Brasília teve uma boa atuação. Prestigiado na era Lula, carreou recursos para o Estado, o que fez Eduardo ter uma atenção especial por ele até trocar os corredores do Congresso pela Marim dos Caetés. Mas o ex-prefeito se revelou um mau gestor, frustrou os olindenses e com certeza nada acrescentaria de ação proativa ao Governo do Estado.

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