Obras de Debret são expostas no Recife a partir desta sexta

Antônio Assis
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Folha-PE

A partir desta sexta-feira (3), o Recife recebe 79 aquarelas de Jean-Baptiste Debret, artista que imortalizou a vida cotidiana no Brasil duzentos anos atrás, quando o território era parte do Reino unido de Portugal, Brasil e Algarves. As obras ficarão expostas até o dia 2 de abril no Instituto Ricardo Brennand, localizado no bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife. 

“Debret e a Missão Artística Francesa no Brasil - 200 Anos”, como é intitulada a exposição, já passou pelo Museu da Chácara do Céu, no Rio de Janeiro, e pela Maison de l’Amérique Latine, em Paris. Para o Recife foi feito um recorte especial entre as obras, e incluído um exemplar do livro “Viagem pitoresca e histórica ao Brasil”, pertencente aos Museus Castro Maya, além da pintura a óleo “Mercado de Escravos de Valongo (Rio de Janeiro)”, do acervo do colecionador pernambucano Ricardo Brennand. A exposição tem curadoria do filósofo e sociólogo francês Jacques Leenhardt. 

Em 1816 Debret foi convidado pelo, então, príncipe Dom João VI para vir ao Brasil e retratar as cenas da monarquia e organizar a Escola de Belas Artes no Rio de Janeiro. Em sua estadia, o artista registrou mais de 700 desenhos que reproduzem a vida da população da cidade naquela época. Algumas obras suas desse período são “Coroação de D. Pedro I”, “O Desembarque da Imperatriz Leopoldina” e “Alegoria do segundo casamento de D. Pedro I”. 

No IRB, as obras foram dispostas por temas e instaladas na Sala da Rainha, na Pinacoteca do Instituto. Algumas seções são “Os dois ateliês: Ateliê da Corte, Ateliê da Rua”, “A Casta selvagem” e “A vida dos negros no mundo da escravidão”. A exposição pode ser conferida de terça a domingo, entre 13h e 17h, e os ingressos custam R$ 25,00 (inteira) e R$ 12,00 (meia).

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