Cientista vão às ruas em prol do bem comum

Antônio Assis
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Gabriela Bento
Diário de Pernambuco

Neste sábado (22), cerca de 180 pessoas se reuniram no Marco Zero, Recife Antigo, para participar da Macha pela Ciência. O evento apartidário tem como objetivo chamar atenção para os cortes de investimentos públicos na área de ciência, tecnologia e inovação e também aproximar pesquisadores e a população. O protesto, que aconteceu em mais de 500 cidades do mundo e coincidiu com o Dia da Terra, contou com a participação de sociedades científicas, professores, estudantes e defensores da pesquisa.
A necessária manutenção das pesquisas levou a classe às ruas em posição mais pública, uma vez que os participantes alertam para ameaças de possíveis cortes orçamentais na atividade científica por parte do atual governo. Mas, segundo o secretário regional da Sociedade Brasileira do Progresso da Ciência (SBPC), o encontro simbólico vai além de apenas um protesto político. “Queremos mostrar a importância e o valor das pesquisas. Buscamos sensibilizar os formadores de opinião e aproximar a população para a causa”, explica. 

A manifestação teve início nos Estados Unidos, onde o presidente Donald Trump propôs redução de 20% na verba do Instituto Nacional de Saúde. No Brasil, além do Recife, os protestos aconteceram em Belém, Belo Horizonte, Diamantina, Natal, Pato Branco, Petrópolis, Petrolina, Porto Alegre, Manaus, Rio de Janeiro, São Paulo, São Carlos, Boa Vista, Goiânia, Brasília, Alto Araguaia, Itajubá, Ilhéus, Salvador e Curitiba.

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