A paz armada do PSB: racha na sigla e ameaça de expulsão são tratados como algo “natural”

Antônio Assis
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Carlos Siqueira, presidente do PSB
Foto: Arquivo PSB

Pinga Fogo

Um dia após um gesto de aparente apaziguamento do PSB em Petrolina, entre os Coelhos e o grupo do governador Paulo Câmara, socialistas expuseram nesta terça (20) à Rádio Jornal o clima interno. O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, narrou baixas massivas na sigla, no passado, após a saída de grupos políticos.
O PSB vinha rachado. Mas o clima piorou com a abertura de processo de expulsão contra os nomes a favor das reformas do Planalto, como o senador Fernando Bezerra Coelho e o filho, o ministro Fernando Filho. São 14 nomes, que resolveram buscar opções e dialogam com o DEM.

Siqueira lembrou que Anthony Garotinho, ex-governador do Rio de Janeiro, ao sair da legenda levou dez deputados. E falou do caso dos irmãos Ciro Gomes e Cid Gomes, no Ceará. Siqueira cobrou afinidade ideológica “de esquerda” e criticou os insatisfeitos por cogitarem o DEM, de direita. Porém classificou os ruídos como algo “natural”.


A tensão pode continuar até outubro, quando virão as eleições internas da legenda. Essa é a paz que reina no PSB.

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