Apressadinhos, vereadores de Olinda querem antecipar eleição da mesa em um ano e meioda mesa em um ano e meio

Antônio Assis
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Blog da Folha

Há que diga que os políticos mal acabam uma eleição e já pensam na seguinte. Em Olinda, os vereadores superaram todos os limites no quesito antecipação. Cumprindo o primeiro semestre do biênio 2017/18 da mesa diretora da Câmara Municipal, uma nova eleição ocorre na segunda-feira (5) para eleger a nova direção da Casa para o biênio, acreditem se quiser, 2019/2020. Isso mesmo. Uma antecipação de um ano e meio.

Para tentar barrar as articulações dos vereadores ligeirinhos, o Movimento Olinda Imortal (MOI) protocolou uma ação popular na Justiça contra a antecipação da eleição da mesa diretora da Câmara Municipal, que só deveria ocorrer em dezembro de 2018.

A medida, que foi acompanhada de um pedido de abertura de ação civil pública no Ministério Público, pretende barrar, segundo os integrantes do Moi, a manobra do presidente da Câmara, Jorge Federal.

A antecipação da eleição é no mínimo estranha, porque aparentemente tem como finalidade perpetuar a mesa diretora eleita para o biênio 2017-2018 no comando da casa até o final da atual legislatura, em 2020.

“Além de ilegal, a antecipação da eleição é uma flagrante tentativa da atual mesa diretora de se perpetuar no poder. Nós do MOI queremos entender porque essa pressa da Câmara. Não achamos que essa é a prioridade da cidade, que precisa de saneamento, segurança, melhoria na saúde e educação. Ao invés disso, vemos os vereadores legislando em causa própria, e não em defesa do povo olindense, isso sim”, declara Tiago Batista, do Movimento Olinda Imortal.

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