O racha na base de Matuto em Paulista

Antônio Assis
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Blog do Edmar Lyra

O clima político de Paulista está em ebulição porque independentemente de haver a eleição suplementar na cidade, vários nomes dentro da base já trabalham pela cadeira de Matuto em 2020.

Além do presidente da Câmara Fábio Barros e o vice-prefeito Jorge Carrero, o vereador Vinícius Campos (Solidariedade) já é visto como pré-candidato a deputado estadual e consequentemente um nome para tentar a prefeitura na sucessão do prefeito.

Vinícius, inclusive, tem a simpatia de metade do secretariado de Matuto e também de parte significativa da Câmara, que o enxergam como a principal liderança em ascensão na cidade.

Aliado de Augusto Coutinho, Vinícius tem sido cortejado por outros partidos para poder disputar o mandato de deputado estadual e se tornar um nome viável para a prefeitura na próxima eleição.

De todas as dificuldades da gestão atual, a principal delas se dá na comunicação, comandada pela jornalista Dulce Melo, que não conhece a engenharia política que existe no estado. Tem gente que chama ela de secretária de quinta categoria por não saber tratar as pessoas como se deve.

Mas a gestão de Matuto também não é de toda ruim, há um elogio fundamentado de muita gente sobre Carlinhos Fome, que atua como uma espécie de primeiro-ministro de Paulista e tem a nítida dimensão da construção política que precisa ser feita no município, ele inclusive tenta manter a tropa unida e não tem logrado êxito.

A base do prefeito aposta alto que não haverá eleição suplementar em Paulista pois há dois recursos para serem julgados, o que retardaria o processo e naturalmente o prefeito poderia chegar no mandato até o final dele sentado na cadeira.

Porém dificilmente a tropa estará unida para a sucessão porque somente dentro da base surgem pelo menos quatro pré-candidatos a prefeito, o que deixa o gestor em grande dificuldade para manter a base unida.

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