Paulo Câmara: “Meu candidato é Sileno” - Renata Bezerra de Melo

Antônio Assis
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Não faz muito tempo que o governador Paulo Câmara foi à mesa com o prefeito de Paulista, Júnior Matuto. Conversaram ainda em junho, na mesma semana em que o juiz da 12ª Zona Eleitoral, Leonardo Asfora, determinou a perda dos mandatos do prefeito e do vice, Jorge Carreiro, sob alegação de abuso de poder econômico no pleito de 2016. Ali, Câmara já deixava claro que seu candidato na eleição interna do PSB-PE era Sileno Guedes. De lá para cá, o governador não mudou de posição. À coluna, Câmara reafirma o seguinte: “Meu candidato é Sileno Guedes”. Até o momento, ele não tem reunião agendada com Matuto para tratar do tema. Por enquanto, o movimento que defende o nome de Matuto para uma disputa com Sileno ainda é silencioso. “Tem deputado, tem prefeito, tem tudo. Mas quero ter uma conversa com esse povo, porque uma coisa é dizer que vota em mim. Outra é eu dizer: `Vamos montar um time pra botar candidatura na mesa para o governador`. Aí não quero passar por mentiroso”, pondera o prefeito. 

E arremata: “O discurso deles é um só: ´Tu estás tendo a coragem que ninguém tem`”. 

Matuto realça que, no último diálogo que teve com o governador, “ninguém tava ainda conversando sobre candidatura de partido”. O prefeito afirma ter guardado uma mensagem do chefe do Executivo estadual: “´A única coisa que ele me disse é que, se Sileno quer ser candidato a deputado estadual, não pode ser presidente do partido´”. Até sexta-feira, Matuto espera já ter ido à mesa com deputados estaduais que estão lhe procurando e garante estar “atendendo uma convocação de seguimentos do partido”. 

Tadeu desconhece outra discussão

Vice-presidente estadual do PSB, o deputado federal Tadeu Alencar, sobre a eleição interna, adianta: “O nosso candidato, do governador e de Geraldo Júlio é Sileno. Eu não conheço nada diferente disso. Até onde sei, o script é esse. Comigo, outra discussão não foi aberta internamente”.

Guardião : A Lei nº 6001/2017 sancionada, ontem, em Olinda, pelo prefeito Professor Lupércio, determina que as agências bancárias públicas e privadas e também as cooperativas de crédito ficam obrigadas a contratar vigilância armada, diuturnamente, perfazendo as 24 horas do dia. O projeto é de autoria do presidente da Câmara, Jorge Federal

Contratos 1 : Sobre questionamentos feitos pelo TCE, que tiveram relação com a Operação Comunheiro II, citados em nota da coluna no sábado, o ex-prefeito de Moreno, Adilson Gomes Filho, registra: “No relatório de auditoria do TCE, foram apontados alguns problemas de infraestrutura nas cozinhas e controle de recebimento dos gêneros pelas merendeiras”. 

Contratos 2 : No processo cautelar, segundo ele, “foi recomendado apenas a repactuação de preços de alguns itens do contrato da empresa KF, mas, em nenhum momento, foi determinado cancelamento do processo”. E acrescenta: “Apresentamos a defesa e as empresas também. Tais itens apontados foram glosados das notas fiscais e, durante minha gestão, não foram pagos”. 

Contratos 3 : Por fim, ele grifa: “Nunca recebemos nada estragado. Não houve recebimento de comida podre em Moreno, nunca ocorreu no meu mandato”. Em coletiva ontem, os investigadores informaram que uma medida cautelar proibiu as dez empresas investigadas por lavagem de dinheiro e crimes licitatórios e que atuam nos ramos alimentício, de material de escritório e de prestação de serviços de contratar com o Poder Público.

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