Prefeito de Gravatá rebate denúncia de sindicato de servidores

Antônio Assis
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Blog da Folha

O prefeito de Gravatá, no Agreste, Joaquim Neto (PSDB), rebateu, nesta quarta-feira (26), em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, a denúncia feita pelos servidores municipais de que a Administração superfaturou um contrato de merenda escolar no valor de R$ 1.675.515,30 com a WJR Comercial, tida como líder do grupo de empresas investigadas na Operação Comunheiro II. 

Com críticas direcionadas ao presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Gravatá (Sindsgra), Marcelo de Brito, o gestor afirmou que nenhum dos itens citados foi comprado. 

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O prefeito disse ter orientado a secretária de Educação, Ana Patrícia de Andrade Alves, a apurar o contrato e providenciar o cancelamento do mesmo. O gestor afirmou que a empresa em questão participou de 349 processos de licitação no Estado e que é vencedora em 70 municípios, inclusive cidades como Bezerros e Sairé. 

Joaquim Neto ainda afirmou que o grupo procurou uma compra emergencial, que não é o contrato definitivo, mas que existe um processo em curso para uma licitação definitiva e que quando assumiu o mandato, em 2017, não havia contrato. 

"Como não existia contrato, hoje, dez mil alunos em sala da aula, não poderia deixar de ter merenda. E um processo para levantar todas as demandas não se faz de uma hora para outra. Então, foram contratados numa emergencial. Não existe nada. Esse cidadão que está falando está falando por ele. Eu acredito que no sindicato são hoje quase 2 mil funcionários, ele não fala pela maioria, ele está falando por ele. Ele não está falando pela maioria dos servidores. E aí garanto para você que os itens que ele falou, mandei ver as notas fiscais, nenhum dos itens que ele falou aos senhores aí, é mentira dele, não foi comprado nenhum dos itens. No contrato pode de 500 itens, você compra só o que você precisar. E os itens que foram comprados mandei comparar com os preços de mercado, estão compatíveis com o preço de mercado, não tem nada alterado lá", afirmou o tucano.

O prefeito de Gravatá ainda revelou que pretende buscar a responsabilização do presidente do sindicato pelas declarações. "Quando você faz uma denúncia caluniosa, você também arca com as consequências do que venha a ser abordado lá na frente".

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