Paulista promove live sobre conscientização da saúde mental na comunidade escolar

Antônio Assis
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A falta de conhecimento sobre saúde mental nas escolas resulta na discriminação intelectual, emocional e social. A conscientização pode contribuir para o desenvolvimento do aluno e pode ser um fator de proteção para problemas mentais no futuro

No próximo dia 25 de fevereiro, 14 hs, às Secretarias de Saúde e Educação de Paulista irão promover uma live, que será transmitida pelas redes sociais da Prefeitura, com o tema: “Desmistificando transtornos, sofrimento mental e seus tratamentos”. Em uma conversa com gestores, professores, psicólogos e profissionais da área, o objetivo é informar e conscientizar o público sobre a importância desta temática nos ambientes escolar e familiar.

É necessário a aproximação das áreas como educação, saúde e saúde mental, para elaboração de novas práticas que atendam a este público. Irão participar da live: Liliane Pimentel (professora da Rede Municipal de Ensino), Débora Guarines (Gestão da Escola Municipal Marcílio Dias), Elisângela Torres (Psicopedagoga da Secretaria Municipal de Educação), Mitlene Batista (Psicóloga do NASF-AB) e Eduardo Jorge (Coordenador de Saúde Mental).

Além do aprendizado, o papel da escola é fundamental para atuar na detecção precoce e na prevenção de casos de suicídio, depressão, ansiedade e outros transtornos. As doenças mentais são compreendidas como transtornos da trajetória da vida, que evoluem a partir de alterações do neurodesenvolvimento e que manifestam seus primeiros sinais na infância. Dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) apontam que de 10% a 20% das crianças e adolescentes apresentam algum tipo de transtorno mental e comportamental.

Segundo Eduardo Jorge, coordenador de saúde mental do município, a live terá discussões sobre a promoção da saúde na comunidade escolar como um todo. "Iremos discutir como identificar crianças com dificuldades de aprendizado e como poder intervir. A live será importante para a construção da intersetorialidade, onde a escola deve ter o apoio de outros setores como a saúde, segurança e assistência social, que ajudam a construir essa rede de cuidados. O espaço também será importante para os profissionais da educação se reinventarem em momentos de crise e buscar a resiliência, como passar por esse período de pandemia sem ter grandes danos emocionais.” Finalizou.

Secretaria de Imprensa

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