Artesãos reclamam das novas bancas de comércio do Alto da Sé

Antônio Assis
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JC Online

Novas bancas são quadradas com 50 centímetros de lado, quando abertas ganham mais 60 centímetros de cada lado

Foto: Guga Matos / JC Imagem

O principal ponto turístico de Olinda, o Alto da Sé, vai ganhar uma novidade: barracas padronizadas para o comércio de artesanato. As bancas de madeira começaram a ser montadas nesta semana e vão abrigar os 29 artesãos que comercializam seus produtos no largo da Sé. A notícia parece boa, mas gerou uma onda de insatisfação entre os comerciantes. Eles reclamam que o novo local de trabalho é menor que o atual e não tem espaço para expor ou guardar todos as mercadorias. Por isso, a oferta de produtos e as vendas vão cair. 
“Nós somos a favor da padronização, queremos que fique tudo organizado. Mas essas barracas não oferecem boas condições de trabalho. A mesa é estreita e não há onde pendurar os artesanatos. O espaço de guardar o material também é pequeno, algumas peças nem entram, por isso vamos ter que levá-las para casa todos os dias”, explica o artesão Carlos Alberto da Silva, 56. O colega Gilson José da Silva, 50, ainda disse que não terá mais espaço para trabalhar. “Sou comerciante e artesão. Faço as talhas ao lado da barraca e é isso que atrai os turistas. Eles param para me ver trabalhando e compram algo. Agora, vou ficar na frente dos produtos”, reclama.

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