Falta de manutenção ameaça Ponte do Janga

Antônio Assis
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Esperança de recuperação está em um projeto de duplicação da PE-0. Foto: Julio Jacobina/DP/D.A.

MarcionilaTeixeira
Diario de Pernambuco

Cerca de 80 mil veículos passam pelo local diariamente. Más condições aumentam riscos de acidentes. A Ponte do Janga, principal ligação entre Paulista e as cidades de Olinda e Recife, na rodovia PE-01, está à beira de um colapso. A estrutura está sem trechos do parapeito, tem ferragens à mostra, piso danificado e pintura velha. A importância do acesso, com apenas duas faixas em sentidos opostos, é traduzida em números. Cálculos da Prefeitura de Paulista apontam que pelo menos 80 mil veículos passam por dia pela ponte. Um fluxo relevante se comparado com os principais corredores viários da capital, que registram em média 60 mil veículos por dia.

Um projeto a ser apresentado pela Secretaria de Infraestrutura de Paulista nos próximos 70 dias ao governo do estado lança uma nova esperança de solução para o problema. A ideia é duplicar a PE-01 e construir uma ponte paralela à atual, aumentando para quatro as faixas de rolamento até a altura do Conjunto Beira Mar, no bairro do Janga, trecho mais crítico para o trânsito.

“Vamos aproveitar o projeto do Departamento de Estradas de Rodagem, que prevê alargamento para a rodovia inteira, com 12,5 quilômetros, para fazermos apenas esse trecho. Ainda este ano deveremos lançar a licitação e contratar a obra”, garantiu o secretário executivo de Infraestrutura, Ricardo Góes.
Até lá, a manutenção da ponte é de responsabilidade do governo estadual, através do DER, que prometeu encaminhar uma equipe ao lugar para ver quais as necessidades de reparo. Também há promessas de iniciar uma operação tapa-buraco na PE-01, por parte do DER, o que pode incluir um melhoramento no elevado.

Uma outra alternativa de acesso para os moradores de Paulista que pretendem ir ao Recife e Olinda é a Estrada de Mané Pá, no Janga. No entanto, essa opção tem cerca de 10 quilômetros a mais para serem percorridos, segundo cálculo do secretário. “Chegar a esses destinos pela ponte é muito mais rápido”, confirmou Ricardo Góes.

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