Aconteceu na manhã deste sábado, dia 28/03/2015, a 2ª rodada de negociação entre o SINPROP, representado pelo presidente, Gilberto Sabino, pelo vice-presidente, Carlos Bino e a tesoureira, Marcela Maria e o Governo Municipal, representado pelos secretários de Administração, Lúcio Genú e o de Articulação Política, Fabiano Mendonça. Também estiveram presentes: o representando a Câmara de Vereadores, o vereador Professor Antônio Valpassos (Tonico). Alguns pontos da pauta prioritários avançaram: a publicação de edital para contratação da empresa que realizará o concurso público; Em relação a auditoria no fundo de previdência, ficou acordado a contratação de uma empresa para a execução de uma auditoria e às próximas etapas deverão ser discutidas com o PREVIPAULISTA, que será responsável pela contratação da empresa. O 1/3 da carga horária do professor para aula-atividade, ficou acordado a criação de uma comissão formada por representantes do governo, professores e sindicato para discutir os termos desta reivindicação.
Já o reajuste salarial de 13,01%, não teve avanço. O secretário de Administração ficou de apresentar a proposta de reajuste aos professores, porém, os números que foram apresentados divergiam com os valores que o Conselho do FUNDEB havia apurado. Por exemplo, o secretário de Administração informou que a folha de pagamento dos profissionais da educação era na ordem de R$ 4,5 milhões, mas o representante dos professores no Conselho do FUNDEB, o vice-presidente do SINPROP, Carlos Bino, informou que: “a folha de pagamento dos professores, em 2014, era em torno de R$ 39 milhões, algo próximo de R$ 3,5 milhões por mês, o equivalente a 90,88% dos recursos do FUNDEB de Paulista”. Lúcio Genú pediu que lhe sejam enviadas as informações que o Conselho do FUNDEB levantou para identificar as divergências e informou que na próxima reunião apresentará a proposta do governo.
Para o presidente do SINPROP, Gilberto Sabino, “Avanços ocorreram na reunião, pois desde de 2006 não há concurso público no município e quase 1/3 dos professores são contratos temporários”, sobre o fundo de previdência, o professor disse, “há dois anos estamos solicitando auditoria na previdência dos servidores para que possamos descobrir os motivos que levaram-na para um rombo e apontar soluções para este problema e esta foi a primeira vez que a prefeitura manifestou interesse em realizar a auditoria, esperamos que tudo seja apurado”, o presidente do SINPROP também comentou sobre o cumprimento da Lei do Piso Salarial Nacional do Magistério, Lei 11.738/2008, “também avançamos em relação a aula-atividade, porém, lamentamos por não haver proposta de reajuste salarial, apesar do secretário de Administração informar que o governo dará reajuste aos professores este ano, não ficou claro que será os 13,01%, que é o reajuste do piso salarial nacional dos professores neste ano”. Gilberto Sabino também deixou claro que o SINPROP não abrirá mão do reajuste dos professores equivalente ao percentual do Piso Nacional do Magistério em 2015, “mesmo aplicando os 13,01%, a Prefeitura do Paulista não estará cumprindo a lei [11.738/2008], por essa razão, deixamos claro, na reunião, que os professores do município não aceitarão percentual menor que este”, completou o sindicalista.