Exames no corpo de investigado na Operação Turbulência foram feitos na Paraíba

Antônio Assis
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JC Online

Um dos exames toxicológicos no corpo do empresário Paulo César Morato, um dos investigados na Operação Turbulênciaque foi encontrado morto no último dia 22, foi realizado na Paraíba. Segundo a Secretaria de Defesa Social (SDS), o exame foi feito no Estado vizinho porque uma das máquinas do Instituto de Medicina Legal (IML) estava em manutenção. 

Segundo a assessoria de comunicação da SDS, o exame foi levado para o Estado vizinho para não atrasar o laudo. O laudo com a causa da morte do empresário Paulo César Morato deve ficar pronto nesta quinta-feira (30). O corpo também deve ser liberado nesta quarta (30) para sepultamento.

Na Paraíba, foi realizado exame toxicológico nas vísceras da vítima. A máquina, segundo a SDS, já foi consertada. O exame foi enviado para que o teste fosse feito de maneira mais rápida porque trata-se de um caso em evidência. 

Ainda segundo a SDS, não foi necessário transportar o corpo do empresário até o Estado vizinho. Um técnico do IML levou apenas a amostra e usou os equipamentos paraibanos, retornando no mesmo dia. 

Leia a nota da SDS na íntegra: 

De acordo com a Gerência Geral de Polícia Científica o Laboratório de Toxicologia do ICPAS está equipado com aparelhos capazes de realizar diversas análises toxicológicas, inclusive recebe peritos criminais de outros Estados para realizar tais exames, contribuindo de forma positiva para o crescimento da perícia no Brasil.

O cromatógrafo gasoso acoplado ao espectofotômetro de massa - CGMS, equipamento do laboratório de toxicologia deve passar periodicamente por manutenção, necessária e indispensável ao bom funcionamento do aparelho e em algumas situações demora alguns dias. Esta manutenção estava sendo realizada quando surgiu a necessidade de se fazer perícias toxicológica relacionada ao caso Paulo César Morato.

Considerando a urgência do caso, o perito criminal responsável pelas análises se deslocou ao Estado da Paraíba, que historicamente é nosso parceiro, realizou as devidas análises periciais e retornou ao ICPAS para a conclusão das demais perícias. 

Destaca-se que em situações normais, não havia necessidade desse deslocamento, visto que teríamos o tempo necessário para aguardar o fim da manutenção. 

A gerência salienta ainda, que a perícia toxicológica é composta de várias etapas e que o uso do CGMS é a última destas etapas. Outras análises periciais estão em andamento nos laboratórios da Polícia Científica de Pernambuco e que ao final de todas elas, a imprensa será devidamente informada dos processos e conclusões.

Centro Integrado de Comunicação da SDS

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