Delator diz que tesoureiro de Dilma pediu R$ 30 milhões para Odebrecht

Antônio Assis
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Edinho Silva, tesoureiro da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff

Folha de São Paulo

Em depoimento ao Tribunal Superior Federal (TSE), no fim da noite de segunda (6), o ex-diretor da Odebrecht Alexandrino Alencar afirmou que o ex-ministro Edinho Silva, que foi tesoureiro da campanha à presidência da república de Dilma Rousseff (PT) em 2014, sugeriu que a empreiteira doasse R$ 30 milhões através de caixa dois.
Ainda de acordo com o delator, o dinheiro pago teria sido usado para comprar o apoio de partidos que integraram a coligação "Com a Força do Povo", da chapa Dilma-Temer. Alencar destacou ainda que a ideia de fazer a doação por meio de caixa dois partiu do próprio tesoureiro da campanha.
Outros depoimentos ao TSE

Além das informações passadas por Alexandrino Alencar, que fazem parte de sua delação premiada, também deram depoimento o ex-vice-presidente de Relações Institucionais Claudio Melo Filho, que reafirmou que Temer pediu apoio da Odebrecht ao PMDB em 2014, e o ex-funcionário do setor de operações estruturadas, área de pagamentos ilícitos do grupo, também foram ouvidos pelo TSE.

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