Cármen Lúcia pede à PF por varredura em telefones do Supremo

Antônio Assis
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Ministra Cármen Lúcia teria feito pedido ao diretor geral da PF, Leandro Daiello
Foto: ABr

JC Online
Com informações de Estadão

A pedido da ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), será feita, pela Polícia Federal (PF) uma varredura em telefones e gabinetes dela e de todos os ministros que quiserem e em todo o terceiro andar do prédio, localizado na Praça dos Três Poderes, na capital federal.

A ação ocorre motivada pela notícia publicada pela Revista Veja de que a Agência Brasileira de Informações (Abin) teria instalado um grampo nos aparelhos telefônicos do ministro Edson Fachin, que atua na Operação Lava Jato.

Em nota, publicada no último dia 10, Cármen Lúcia afirmou por meio de nota que seria inaceitável tal conduta da Agência:

"É inadmissível a prática de gravíssimo crime contra o Supremo Tribunal Federal, contra a Democracia e contra as liberdades, se confirmada informação de devassa ilegal da vida de um de seus integrantes".

O presidente Michel Temer entrou em conta com a ministra negando ter pedido este grampo para Abin.
Motivações

Não só este suposto grampo teria estimulado a ministra a pedir pela varredura: um grampo encontrado na Procuradoria-Geral da República e uma busca por algo contra Gilmar Mendes, ministro do STF, em meio às investigações que rodeiam Aécio Neves (PSDB-MG) também teriam a motivado.

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