É difícil chegar ao BRT pernambucano. Também falta conexão entre os corredores e com o metrô

Antônio Assis
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Roberta Soares
JC Online

A avaliação dos resultados do Sistema  BRT Via Livre, realizada pelo Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP Brasil) e apresentada esta semana no Recife, não revelou apenas que o sistema precisa vencer velhos desafios do transporte público brasileiro, como a falta de prioridade nas ruas por onde circula, a lotação dos veículos e a insegurança. Foi mais longe. Olhou para o sistema além da operação. Analisou-o sob a ótica do planejamento urbano orientado pelo transporte coletivo de média e alta capacidade, uma das premissas dos sistemas de BRT. E o resultado não foi dos melhores. Mostrou que ainda é difícil acessar os dois corredores metropolitanos de BRT – o Leste-Oeste e o Norte-Sul (especialmente este último) – e que, por isso, a demanda de passageiros não cresce como deveria. Também destacou que falta conexão ao sistema, seja na integração entre os corredores ou na ligação com o metrô do Recife.


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